A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou hoje que seus ativos sob gestão (AUM) ultrapassaram US$ 10 trilhões pela primeira vez, superando as expectativas no segundo trimestre.
De acordo com o Financial Times, os ativos sob gestão da BlackRock aumentaram 13% em relação ao mesmo período do ano passado, para agora atingir um recorde de US$ 10,6 trilhões. A empresa viu entradas líquidas de US$ 82 bilhões no segundo trimestre do ano, perdendo as expectativas de US$ 112 bilhões após as entradas de ações e renda fixa caírem.
A empresa relatou um aumento nos lucros por ação (EPS) de US$ 9,06 para US$ 9,99, juntamente com um aumento de 7,7% na receita, atingindo US$ 4,8 bilhões. Seu lucro líquido subiu para US$ 1,5 bilhão graças às margens melhoradas, superando as expectativas dos analistas de US$ 1,47 bilhão.
O domínio da BlackRock se estende além da gestão tradicional de ativos. A empresa também é a maior detentora pública de bitcoin por meio de seu fundo negociado em bolsa (ETF) iShares Bitcoin Trust (IBIT), que atualmente detém mais de 300.000 BTC, no valor de mais de US$ 18 bilhões.
Os fluxos de ETF da empresa, segundo o relatório, foram impulsionados pelo interesse dos investidores no IBIT, em um momento em que o preço da principal criptomoeda caiu de sua máxima histórica em torno de US$ 73.500 para uma mínima pouco acima de US$ 53.000 antes de se recuperar.
No acumulado do ano, o preço da criptomoeda carro-chefe subiu mais de 48%, para US$ 62.700 atualmente. Seu preço disparou depois que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sofreu uma tentativa de assassinato que estimulou especulações de que o candidato presidencial pró-cripto poderia ser reeleito ainda este ano.
Nos mercados de previsão, a chance de Trump ser eleito disparou após o incidente, com suas chances no Polymarket agora em 71%, em comparação com 18% para Biden, 5% para Kamala Harris e apenas 3% para Michelle Obama. As chances de sucesso de Trump, de acordo com usuários do mercado de previsão, estavam em 60% pouco antes da tentativa de assassinato.
Imagem em destaque via Pixabay.
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