O programa X-Plane da DARPA, que busca fornecer um sistema aéreo não tripulado de decolagem vertical e pouso, tem seis projetos.
A AeroVironment foi escolhida pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) para continuar desenvolvendo seu projeto X-Plane no âmbito do programa Advanced Aircraft Infrastructure-Less Launch and Recovery (ANCILLARY), anunciou o fabricante em 28 de maio de 2024.
O programa se concentra na criação de sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS) de decolagem e pouso vertical (VTOL).
O projeto da empresa, Wildcat, é um UAS Grupo 3, que inclui aeronaves não tripuladas pesando entre 55 e 1.320 libras. Sistemas VTOL como o Wildcat podem decolar, pairar e pousar verticalmente, tornando-os adequados para ambientes fechados.
O programa ANCILLARY visa desenvolver um UAS VTOL leve, de alta carga útil e de longa duração. O Wildcat foi projetado para atender a esses requisitos, oferecendo um raio de missão de mais de 500 milhas e mais de 12 horas de resistência operacional com uma carga útil de 60 libras.
Uma das características do Wildcat é a sua capacidade de operar em condições de alto mar e ventos fortes, atingindo velocidades superiores a 115 mph. Esta capacidade permite cobrir rapidamente longas distâncias, essencial para responder a ameaças dinâmicas. O design do tail-sitter, que permite que a aeronave decole e pouse na cauda, reduz a necessidade de ampla infraestrutura.
A capacidade de carga modular da Wildcat oferece flexibilidade para diferentes requisitos de missão. O UAS destina-se a operar dentro de uma frota, utilizando tecnologias autônomas e de prevenção de colisões para gerenciar o espaço aéreo e coordenar missões de busca complexas, mesmo em ambientes desafiadores.
Chris Fisher, vice-presidente da MacCready Works da AeroVironment, destacou a ênfase na controlabilidade e autonomia. “Priorizamos a controlabilidade para garantir que o Wildcat atenda à meta de ‘a qualquer hora, em qualquer lugar’ do programa ANCILLARY da DARPA”, afirmou Fisher.
A Wildcat utiliza o sistema de visão computacional habilitado para aprendizado de máquina SPOTR-Edge da AeroVironment para aprimorar suas capacidades operacionais. Esta tecnologia permite que o UAS interprete dados visuais e navegue de forma autônoma, aproveitando a experiência da AeroVironment com outros sistemas como Raven, Puma AE e JUMP 20.
Nesta fase do programa X-Plane, seis empresas – AeroVironment, Griffon Aerospace, Karem Aircraft, Method Aeronautics, Northrop Grumman e Sikorsky – têm projetos viáveis sendo considerados pela DARPA.
Fonte: Tecnologia da Força Aérea