A missão de teste estava programada para durar cerca de uma semana, mas a acoplagem do Starliner foi atrasada várias vezes porque propulsores defeituosos e uma série de pequenos vazamentos de hélio levantaram questões de segurança.
Na quarta-feira, a NASA disse que ainda estava a realizar testes para garantir que a cápsula funcionaria conforme esperado e, embora a agência espacial estivesse confiante de que a nave estaria segura para uma evacuação de emergência, os gestores da missão ainda não estavam prontos para agendar a sua partida.
“Alguns dos dados sugerem otimismo, talvez até o final de julho, mas observaremos os dados passo a passo”, disse Steve Stich, gerente do programa de tripulação comercial da NASA, em entrevista coletiva na hora do almoço.
“Trabalharemos metodicamente em nossos processos, incluindo uma revisão da prontidão do voo de retorno com a agência, antes de recebermos permissão para prosseguir com a atracação e pouso. Este é um processo muito padrão.”
Uma rotação de rotina da tripulação da ISS em meados de agosto foi “uma espécie de fim” da missão para evitar a superlotação da órbita, disse ele.
“Obviamente, alguns dias antes desta oportunidade de lançamento, deveríamos trazer Butch e Suni para casa no Starliner”, acrescentou.
Ele especificou, no entanto, que a Estação Espacial, atualmente ocupada por uma tripulação regular de sete pessoas, além dos dois astronautas do Starliner, tem suprimentos e recursos suficientes e não há risco para ninguém a bordo.
Se a atual missão de teste for bem-sucedida, as cápsulas Starliner, oficialmente conhecidas como CST-100 (transporte espacial de tripulação), farão mais seis voos de rotação de astronautas para a estação espacial como parte do programa comercial de transporte de tripulação da NASA.
Editora: Marina Constantinoiu
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