“A B-girl Talash foi desqualificada por exibir uma mensagem política nas suas roupas, violando o regulamento 50 da Carta Olímpica”, disse a Federação.
Esta regra proíbe os atletas de expressarem as suas opiniões políticas nos Jogos Olímpicos.
Nascida em Cabul, cidade sob o regime talibã desde 2021, Manizha Talash deixou o seu país, refugiando-se no Paquistão, e mais tarde instalou-se em Espanha com os seus dois irmãos.
“Não deixei o Afeganistão por medo dos talibãs, mas para fazer algo pelas meninas no Afeganistão, pela minha vida e pelo meu futuro”, declarou ela antes da competição.
Na sexta-feira, na La Place de La Concorde, perdeu na primeira fase da competição, sendo posteriormente desclassificada.
A japonesa Ami (25 anos) sagrou-se a primeira campeã olímpica de break, na noite de sexta-feira, nos Jogos de Paris, ao final de seis horas de duelos entre os melhores representantes do gênero.
A japonesa, bicampeã mundial (2019, 2022), é a primeira campeã olímpica desse tipo de dança que surgiu da cultura hip-hop.
Editora: AC