Esta medida inesperada de Scholz lança a maior economia da Europa no caos político e é provável que conduza a eleições antecipadas em Março, informa o The Guardian.
Neste outono, todas as três formações da coligação governamental em Berlim, nomeadamente o Partido Social Democrata (SPD) do Chanceler Olaf Scholz, o Partido Democrático Livre (FDP) do Ministro das Finanças Christian Lindner e os Verdes da chefe dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock , sofreram derrotas severas nas eleições regionais, enquanto as formações antissistema e de extrema direita obtiveram resultados recordes, escreve Agerpres.
Além disso, nas eleições para o Parlamento Europeu em Junho, os três partidos da coligação de Scholz obtiveram em conjunto apenas 31% dos votos, e o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) classificou-se à frente das três formações governamentais. As eleições legislativas nacionais terão lugar na Alemanha em Setembro próximo.
Segundo relatos da mídia, durante uma reunião de crise destinada a superar as diferenças entre os membros do governo, Christian Lindner pediu a Olaf Scholz que convocasse eleições antecipadas a nível federal, ideia rejeitada pelo chanceler.
O principal ponto de divergência é a cobertura do défice orçamental para 2025, enquanto a Alemanha atravessa o seu segundo ano de recessão e vários setores da economia alemã estão em crise e anunciam despedimentos, como o setor automóvel.
Segundo a estação ARD, Olaf Scholz pediria um voto de confiança em meados de janeiro, e a perda deste voto levará a eleições antecipadas em março.
Editora: Ana Petrescu
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