Exército dos EUA concede grande contrato para interceptadores anti-drones

A Raytheon, uma das principais empresas de defesa dos Estados Unidos, recentemente recebeu um contrato significativo do Exército para seus interceptadores Coyote. Este movimento faz parte do esforço contínuo do Exército para expandir seu arsenal de sistemas anti-drones, uma necessidade crescente diante das ameaças modernas.

O contrato, no valor de US$ 197 milhões, foi anunciado pelo Departamento de Defesa na noite de quinta-feira. Este acordo de custo mais taxa fixa tem uma data estimada de conclusão para 30 de setembro de 2027. A proposta foi solicitada pela internet e uma única proposta foi recebida, conforme informado pelo Pentágono.

Os líderes do Exército estão entusiasmados com os interceptadores Coyote, vendo-os como uma solução eficaz para proteger os soldados contra sistemas aéreos não tripulados dos adversários. Os drones kamikaze e outras plataformas aéreas não tripuladas têm se tornado uma ameaça crescente nos campos de batalha modernos, como evidenciado pelos ataques sofridos pelas tropas americanas e outras forças na Área de Responsabilidade do Comando Central dos EUA no Oriente Médio.

No início deste ano, o Exército concedeu um contrato de US$ 75 milhões à RTX Corp., controladora da Raytheon, para produzir 600 interceptadores Coyote Block 2C. O anúncio de quinta-feira sobre o novo acordo de quase US$ 200 milhões não especificou quantos interceptadores foram incluídos ou quais variantes. A DefenseScoop entrou em contato com o Exército para obter esses detalhes, e funcionários da RTX encaminharam a solicitação ao Exército.

Bill Darne, diretor de contra-UAS e requisitos, capacidades e soluções de defesa aérea terrestre de curto alcance da Raytheon, afirmou: “Continuamos vendo uma demanda crescente por nossa família de efetores Raytheon Coyote, que oferece uma solução de baixo custo e altamente eficaz para derrotar sistemas de aeronaves não tripuladas. O Coyote pode derrotar vários alvos, individuais e enxames, demonstrando prazos de engajamento reduzidos para derrotar várias ameaças.”

A Importância dos Interceptadores Coyote

Os interceptadores Coyote são descritos como um componente-chave do “sistema de sistemas” anti-drones do Exército. Este interceptor guiado por radar e lançado no solo, que vem em variantes cinéticas e não cinéticas, integra-se em sistemas de derrota integrados de sistemas de aeronaves não tripuladas pequenas, lentas e fixas, bem como em sistemas de derrota integrados de aeronaves móveis lentas e pequenas.

O termo “cinético”, na linguagem militar dos EUA, geralmente refere-se a mísseis ou outros tipos tradicionais de armas que atingem diretamente seus alvos. Capacidades não cinéticas, como guerra eletrônica, microondas de alta potência e lasers de alta energia, oferecem formas alternativas de frustrar as plataformas inimigas.

Variantes e Capacidades dos Interceptadores Coyote

Os interceptadores Coyote vêm em duas variantes principais: cinéticas e não cinéticas. As variantes cinéticas são projetadas para atingir diretamente os alvos, enquanto as variantes não cinéticas utilizam tecnologias avançadas como guerra eletrônica e lasers para neutralizar os drones inimigos.

Tabela de Comparação entre Variantes Cinéticas e Não Cinéticas

CaracterísticaVariante CinéticaVariante Não Cinética
Tipo de EngajamentoDiretoIndireto
Tecnologia UtilizadaMísseisGuerra Eletrônica, Lasers
CustoModeradoAlto
EficáciaAltaMuito Alta
AplicaçõesCombate DiretoNeutralização Eletrônica

Futuro das Capacidades Anti-Drones

Olhando para o futuro, o requisito de produção estimado para capacidades relacionadas ao Coyote no período fiscal de 2025-2029 inclui uma quantidade mínima de 6.000 interceptores cinéticos, 700 interceptores não cinéticos, 252 sistemas lançadores de locais fixos, 25 sistemas lançadores móveis, 118 sistemas lançadores fixos de sensores de radiofrequência de banda Ku (KuRFS) e 33 KuRFS móveis, conforme um aviso publicado em Sam.gov em dezembro de 2023.

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A solicitação de orçamento fiscal de 2025 do Exército, divulgada em março, buscava US$ 116,3 milhões para adquirir interceptadores Coyote. Doug Bush, chefe de aquisições do Exército, destacou a importância do financiamento adicional para essas capacidades, especialmente no contexto do Centcom.

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Perguntas Frequentes

O que são os interceptadores Coyote?

Os interceptadores Coyote são sistemas anti-drones desenvolvidos pela Raytheon para proteger soldados contra sistemas aéreos não tripulados dos adversários. Eles vêm em variantes cinéticas e não cinéticas, oferecendo soluções eficazes e de baixo custo para neutralizar ameaças aéreas.

Quais são as variantes dos interceptadores Coyote?

Os interceptadores Coyote vêm em duas variantes principais: cinéticas e não cinéticas. As variantes cinéticas são projetadas para atingir diretamente os alvos, enquanto as variantes não cinéticas utilizam tecnologias avançadas como guerra eletrônica e lasers para neutralizar os drones inimigos.

Qual é a importância dos interceptadores Coyote para o Exército?

Os interceptadores Coyote são considerados um componente-chave do “sistema de sistemas” anti-drones do Exército. Eles integram-se em sistemas de derrota integrados de sistemas de aeronaves não tripuladas pequenas, lentas e fixas, bem como em sistemas de derrota integrados de aeronaves móveis lentas e pequenas.

Quais são as tendências futuras para as capacidades anti-drones?

O requisito de produção estimado para capacidades relacionadas ao Coyote no período fiscal de 2025-2029 inclui uma quantidade mínima de 6.000 interceptores cinéticos, 700 interceptores não cinéticos, 252 sistemas lançadores de locais fixos, 25 sistemas lançadores móveis, 118 sistemas lançadores fixos de sensores de radiofrequência de banda Ku (KuRFS) e 33 KuRFS móveis. A solicitação de orçamento fiscal de 2025 do Exército buscava US$ 116,3 milhões para adquirir interceptadores Coyote.

Como o Exército está financiando essas capacidades?

Doug Bush, chefe de aquisições do Exército, destacou a importância do financiamento adicional para essas capacidades, especialmente no contexto do Centcom. A solicitação de orçamento fiscal de 2025 do Exército buscava US$ 116,3 milhões para adquirir interceptadores Coyote.

Conclusão

O contrato recente da Raytheon com o Exército para os interceptadores Coyote reflete a crescente necessidade de defesa contra drones inimigos. Com variantes cinéticas e não cinéticas, os interceptadores Coyote oferecem soluções eficazes e de baixo custo para neutralizar ameaças aéreas.

O futuro das capacidades anti-drones parece promissor, com um aumento significativo na produção e financiamento. O Exército continua a investir em tecnologias avançadas para proteger suas tropas e garantir a segurança nacional.

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