O Ministério das Relações Exteriores da China forneceu poucos detalhes além de um anúncio do porta-voz Mao Ning, que disse que Dmitro Kuleba estaria na China de terça a sexta-feira. A visita de Kuleba foi feita a convite do seu homólogo chinês, Wang Yi, informou a agência estatal Xinhua, segundo o News.ro.
A Ucrânia também confirmou que a reunião ocorrerá. O principal tema de discussão será “a procura de formas de (deter) a agressão russa e o possível papel da China na obtenção de uma paz estável e justa”, segundo um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Kiev.
A visita ocorre pouco depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, que liderou os esforços internacionais para ajudar a Ucrânia, anunciar que não se candidataria à reeleição. A decisão de Kuleba também ocorre semanas depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter criticado abertamente Pequim por ter ajudado Moscovo a sabotar uma conferência de paz na Suíça, no mês passado.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, cujo país assumiu a presidência rotativa da União Europeia a partir de 01 de julho, também esteve em Pequim, depois de ter visitado anteriormente Kiev e Moscovo, numa missão de paz autoassumida, mas negada pela liderança da União Europeia .
Editora: MI