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A Organização das Nações Unidas (ONU) adverte contra implantes cerebrais alimentados por inteligência artificial.

“Estamos a caminho de um mundo onde os algoritmos nos permitirão decodificar os processos mentais das pessoas”, diz a ONU.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) soou o alarme sobre a neurotecnologia, alertando que seu avanço em “velocidade vertiginosa”, catalisado pela inteligência artificial, representa uma ameaça aos direitos humanos e à privacidade mental, informa a Agence France-Presse.

A inteligência artificial está invadindo nossa privacidade

Em resposta, a UNESCO desenvolverá um “quadro ético” para abordar possíveis preocupações de direitos humanos levantadas pela neurotecnologia, disse recentemente em uma conferência internacional em Paris.

“Estamos a caminho de um mundo onde os algoritmos nos permitirão decodificar os processos mentais das pessoas e manipular diretamente os mecanismos cerebrais subjacentes às suas intenções, emoções e decisões”, disse Gabriela Ramos, vice-diretora-geral para Ciências Sociais e Humanas da UNESCO.

A neurotecnologia descreve dispositivos eletrônicos que se conectam ao cérebro ou ao sistema nervoso, como interfaces cérebro-computador, também conhecidas como implantes cerebrais e varreduras cerebrais.

A tecnologia costuma ser reservada para fins mais médicos, como ajudar pessoas paralisadas a se moverem novamente ou recuperar a visão ou a audição.

Mas avanços recentes intrigaram os especialistas sobre seu potencial invasivo. Um estudo com implicações decididamente distópicas combinou com sucesso o uso de um grande modelo de linguagem de IA com uma ressonância magnética funcional do cérebro para literalmente ler os pensamentos das pessoas e explicá-los em palavras.

Ainda é cedo para esta etapa, mas esses avanços não seriam possíveis sem a inteligência artificial, que pode ser usada para ajudar o cérebro a processar dados em taxas surpreendentes, e isso preocupa os especialistas que podemos estar à beira de novas e sombrias preocupações com a privacidade.

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A ONU adverte que implantes cerebrais alimentados por inteligência artificial podem espionar nossos pensamentos mais íntimos
A ONU adverte que implantes cerebrais alimentados por inteligência artificial podem espionar nossos pensamentos mais íntimos
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