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As usinas offshore desempenham um papel crucial na realização da transição energética. É essencial realizar inspeções periódicas, reparar a proteção contra corrosão e examinar as soldas para ajudar a garantir a longevidade dessas plantas. No entanto, grande parte deste trabalho subaquático ainda é realizado por mergulhadores industriais, tornando a manutenção demorada, cara e arriscada.

Para enfrentar este desafio, o Fraunhofer SOT desenvolveu um veículo subaquático denominado “Crawfish” para trabalhos de manutenção como limpeza, reparação e revestimento.

O veículo subaquático “Crawfish” é uma extensão do veículo de código aberto “BlueROV2” operado remotamente fabricado pela empresa Blue Robotics, com sede na Califórnia. O projeto mecânico das rodas e eixos permite controlar o robô com precisão, deixá-lo circular em diversas estruturas offshore e realizar trabalhos de manutenção precisos.

O robô utiliza quatro rodas de acionamento direto para se mover livremente em superfícies planas e curvas, com a capacidade de gerar pressão de contato por meio de quatro propulsores verticais para ser independente das condições da superfície. O “Lagostins” já foi testado com sucesso no Mar Báltico, na plataforma de pesquisa no recife artificial ao largo de Nienhagen.

O robô é muito leve, pesando apenas 22 kg (48,5 lb), possibilitando que apenas duas ou três pessoas baixem-no na água sem a necessidade de um guindaste. Uma vez submerso, um operador pode controlá-lo remotamente para se mover em direção à estrutura com a ajuda da câmera e dos propulsores do BlueROV2.

Quando o robô atinge a superfície vertical da plataforma, ele usa seus propulsores para aplicar até 90 Newtons (20 lb-força/9 kg-força) de força, o que mantém o Lagostim firmemente no lugar contra a superfície. Em seguida, o robô continua sua jornada ao longo da superfície usando suas rodas motorizadas.

A câmera do robô é utilizada para inspecionar remotamente a pintura anticorrosiva da estrutura em busca de danos. Além disso, a cabeça leitora do robô é capaz de coletar dados sem fio dos colares sensores CoMoBelt instalados em vários pontos da plataforma. Esses colares usam transceptores ultrassônicos para detectar rachaduras em soldas de costura.

Se for detectado algum dano na pintura anticorrosiva, ele poderá ser reparado com um material de revestimento especializado de duas partes que pode ser injetado na escova operada remotamente do robô. O robô também possui um cabeçote de soldagem integrado, que pode ser usado para consertar soldas defeituosas.

O robô Crawfish pode atualmente descer a uma profundidade máxima de 50 metros (164 pés) e rastejar (usando 50 Newtons de força descendente) por 25 minutos com uma única carga de bateria.

O veículo subaquático “Crawfish” possui uma gama versátil de aplicações. Um deles envolve a leitura de sistemas de monitoramento, como o colar do sensor CoMoBelt, que pode detectar trincas em cordões de solda por meio de sua tecnologia de sensor ultrassônico.

Para ler o manguito, é utilizado um cabeçote de leitura que fornece energia por indução e lê os dados de medição via WLAN. Esta cabeça de leitura também pode ser acoplada ao ROV e colocada precisamente acima do manguito, debaixo d’água.

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Robô lagostim para manutenção subaquática de plantas offshore
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