Os cientistas sismológicos sempre dirão que é impossível prever um terremoto. Quem vem nos dizer que depois de um certo período de tempo, talvez até anos ou décadas, vai acontecer um terremoto, está cometendo um grande erro. No entanto, existem algumas pistas.
A tecnologia atual permite-nos ganhar apenas frações de segundos ou segundos antes que os efeitos dos terremotos nas profundezas da crosta terrestre sejam sentidos na superfície.
Qualquer outra chamada profecia relacionada ao ano ou década em que ocorrerá um terremoto tem grandes chances de ser uma grande mentira ou simplesmente um erro por parte de quem a faz, porque tal coisa é impossível de prever por muito tempo. avançar. acontecer.
No entanto, à medida que evoluímos na tecnologia e na ciência e avançamos no nosso conhecimento do meio ambiente, temos surpresas no sentido de que descobrimos certas pistas que podem nos ajudar na nossa busca para saber quando e onde ocorrerá o próximo terremoto ou , antes, onde existe o maior risco de ocorrência deste infeliz acontecimento.
A descoberta que pode mudar fundamentalmente tudo o que aprendemos na escola sobre terremotos
Pois bem, os pesquisadores que estudam as profundezas dos mares e oceanos apresentam algumas novidades que nos surpreenderão agradavelmente. Eles descobriram certas colônias de bactérias muito especiais, encontradas nas profundezas dos oceanos do mundo. Essas bactérias incomuns têm a propriedade de se posicionar de forma absolutamente natural em direção às linhas invisíveis do campo magnético da Terra, como a agulha de uma bússola.
Poderíamos dizer que temos diante de nós algumas bactérias capazes de nos dar pistas importantes sobre os sismos que acabamos por sentir na superfície da terra, por vezes de forma particularmente dolorosa e violenta, com perdas de vidas humanas e materiais significativos. dano.
Como surgiu esta descoberta? Pois bem, o processo foi longo, e a análise das bactérias e das suas propriedades exigiu anos de estudo e esforço por parte de investigadores qualificados.
Os “ímãs vivos” foram coletados de uma amostra colhida em 2012 durante uma expedição da Universidade de Tóquio no sul da Fossa Mariana, no oeste do Oceano Pacífico. Num estudo publicado no início deste ano, a equipe analisou geneticamente essas amostras e conseguiu identificar as misteriosas bactérias magnetotáticas.
“As bactérias que coletamos continham principalmente magnetossomos em forma de ‘bala’, que vemos como uma forma ‘primitiva’ e, portanto, inferimos que não mudaram muito ao longo de muitos milênios. Na verdade, o ambiente em que as encontrámos é semelhante ao da Terra primitiva, há cerca de 3,5 mil milhões de anos, quando se estima que o ancestral das bactérias magnetotáticas tenha surgido”, explica um dos investigadores que participou na análise.
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