Segundo o Ukrinform, isso é afirmado no relatório da organização.
A organização observou que em julho houve uma continuação da tendência de aumento no número de vítimas civis, observada desde março de 2024.
Note-se que em julho, pelo menos 219 civis foram mortos e 1.018 ficaram feridos em consequência de ataques.
“O número de vítimas civis em julho foi o mais alto desde outubro de 2022, quando 317 civis foram mortos e 795 feridos. O maior número de vítimas foi registrado em 8 de julho, quando as forças armadas russas lançaram mísseis guiados de precisão contra alvos em Kiev, Dnipro, Kryvyi Rih (região de Dnipro) e região de Kiev. No total, pelo menos 43 civis foram mortos, incluindo 5 crianças, e 147 ficaram feridos, incluindo 7 crianças, durante os ataques de 8 de julho”, disse a missão em seu relatório.
A ONU esclareceu que o maior número de vítimas civis foi causado quando um míssil ou fragmentos de um míssil abatido pela defesa aérea atingiu um edifício residencial no distrito de Shevchenkivskyi, em Kiev (13 mortos e 20 feridos), um centro comercial no distrito de Solomianskyi, em Kiev (6 mortos e 10 feridos), um centro médico no distrito de Dniprovskyi, em Kiev (9 mortos e 5 feridos), o hospital infantil Okhmatdyt, em Kiev (2 mortos e 18 feridos) e os edifícios administrativos de uma fábrica de reparos mecânicos em Kryvyi Rih (10 mortos e 46 feridos).
No geral, a grande maioria das vítimas civis (90 por cento) e danos a instalações educacionais e médicas (86 por cento) continuaram a ocorrer em território controlado pelo governo. Em particular, o ataque de 8 de julho destruiu ou danificou várias instalações médicas em toda a Ucrânia, incluindo o Hospital Infantil Okhmatdyt, que foi atingido por um foguete que destruiu completamente o prédio do departamento de toxicologia.
“Uma avaliação detalhada do local do impacto do míssil, relatos de testemunhas oculares e imagens de vídeo, incluindo aquelas tiradas imediatamente antes do míssil atingir o local, indicam que foi um impacto direto no complexo hospitalar, e não destroços caindo de uma interceptação de defesa aérea”, disse a missão.
Como o Ukrinform relatou anteriormente, pesquisadores da Conflict Armament Research (CAR) descobriram que o míssil que a Rússia usou para atingir o hospital infantil de Okhmatdyt em 8 de julho foi fabricado várias semanas ou até dias antes do ataque.
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