Em uma medida de segurança nacional, a Voyager Space fornecerá à Lockheed Martin tecnologia de propulsão para o Next Generation Interceptor, aprimorando o sistema de defesa antimísseis dos EUA.
A fornecedora de tecnologia espacial Voyager Space foi selecionada pela Lockheed Martin para desenvolver um subsistema de propulsão para o Next Generation Interceptor (NGI) da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (MDA).
Esta nova parceria marca mais um passo à frente no reforço da defesa do país contra ameaças de mísseis balísticos de longo alcance.
O programa NGI, parte do sistema Ground-based Midcourse Defense (GMD), representa o mais recente esforço do setor de defesa dos EUA para proteger contra ameaças de mísseis de nações adversárias. A contribuição da Voyager Space se concentrará em um Roll Control System projetado para melhorar a precisão e a estabilidade do interceptador por meio de algoritmos de impulso e controle. A empresa também fornecerá um sistema de propulsão de separação de estágios para o sucesso operacional do NGI.
“Esta colaboração ressalta nosso comprometimento com a segurança nacional e a inovação tecnológica”, disse Mike O’Brien, presidente da Voyager Defense Systems. “Estamos honrados em fornecer nossa tecnologia avançada para uma missão tão crucial quanto defender nossa pátria.”
A Voyager Space supervisionará todo o ciclo de vida do subsistema de propulsão, do design e desenvolvimento à fabricação, garantindo um sistema totalmente operacional e pronto para voar para a Lockheed Martin. O subsistema será produzido nas instalações da Voyager em Reno, Nevada.
A tecnologia de propulsão da Voyager foi desenvolvida por meio de contratos de Small Business Innovation Research (SBIR) com a MDA e a Força Aérea dos EUA. Inicialmente comercializada com a Lockheed Martin, essa tecnologia está definida para desempenhar um papel em futuras aplicações de defesa para vários ramos militares dos EUA, incluindo a Força Aérea, o Exército e a Marinha.
Este contrato destaca a influência da Voyager na tecnologia de defesa e marca outro desenvolvimento na evolução das capacidades de defesa antimísseis dos EUA.
Fonte: Airforce Technology