Enquanto a maior parte da superfície do mundo é coberta por água, apenas uma pequena fração dela é potável. Isso torna a dessalinização da água um método altamente potencial para recuperar água potável; no entanto, o processo é muito caro.
O James Dyson Award reconheceu recentemente uma equipe de designers malaios por seu conceito de cápsula de dessalinização sustentável chamado WaterPod, que funciona com destilação solar para converter água do mar em água potável. Desenvolvido por Bennie Beh Hue May, Yap Chun Yoon e Loo Xin Yang, o WaterPod foi projetado para flutuar no mar e, portanto, acessível a nômades do mar.
Ele funciona em um sistema de dessalinização solar autolimpante que usa uma estrutura de pavio para absorver água do mar de baixo e transportá-la para o tecido preto colocado em cima da placa de alumínio. Conforme a luz do sol passa pela cobertura transparente, a água do mar evapora do tecido para a cobertura do domo.
A placa de alumínio é projetada em semi-esférica para aumentar a área de superfície da água que se espalha pelo tecido preto e faz com que a água do mar evapore mais rápido, deixando o contaminante para trás. Com o ar ambiente de resfriamento ao redor da cobertura, os vapores de água são então facilmente formados em gotículas através do processo de condensação. As ondas do oceano criarão a energia necessária para sacudir o vapor coletado na cúpula, e as gotículas de água fluirão então eficientemente para o armazenamento abaixo e poderão ser recuperadas através de um sistema de bomba de água.
O pod de dessalinização funcionará como uma alternativa econômica às usinas de dessalinização existentes. Para lidar com a poluição plástica ao mesmo tempo, os WaterPods em escala real propostos seriam feitos de resíduos plásticos reciclados coletados dos oceanos. O interior é preenchido com espuma de poliuretano expandida que atua como isolamento térmico e aprimoramento da flutuação, enquanto a cúpula inferior é preenchida com cimento para aumentar a estabilidade do peso.
A estrutura de pavio de rejeição de sal autolimpante é derivada de uma árvore de mangue para evitar que o desperdício de salmoura concentrada perturbe o ecossistema da vida marinha. E a placa de alumínio semiesférica é derivada da textura de cogumelo para aumentar a área de superfície para evaporação mais rápida.
Em seguida, a equipe de designers planeja verificar a eficácia do WaterPod em termos de praticidade e questões de fabricação e obter financiamento de quaisquer partes interessadas para alocar em pesquisas e desenvolvimentos futuros.
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